Sustentabilidade 13 de Agosto de 2021

Preocupação com Saúde Alimentar Cresce na Pandemia e Reflete nas Embalagens

A pandemia despertou nos brasileiros uma preocupação mais acentuada com a saúde e o bem-estar. Mais gente, que antes não se preocupava tanto com a qualidade nutricional e segurança dos alimentos, vem buscando uma alimentação prática e saudável produzida por empresas que dão atenção às questões de segurança e também sustentabilidade. Esta mudança de comportamento do consumidor reflete em toda a cadeia produtiva, impactando, inclusive, o setor de embalagens. 

 

Segundo dados de uma pesquisa realizada pela NutriNet Brasil, o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (USP), houve aumento generalizado na frequência de consumo de frutas, hortaliças e feijão durante a pandemia de covid-19 em 2020. Outra pesquisa recente apontou que 75% dos consumidores gostariam de comprar comida saborosa, fresca e que ajudasse na imunidade e na saúde.  Além disso, 68% dos consumidores dizem que a preocupação com a sustentabilidade é uma tendência que permanecerá após o surgimento do coronavírus. Já 33% das pessoas afirmaram que as novidades apresentadas por produtos à base de plantas são uma tendência.

 

Novos Hábitos Alimentares

 

O fato é que a pandemia despertou condutas alimentares mais saudáveis na população. Em pesquisa global encomendada pela Herbalife Nutrition e realizada pela OnePoll, em outubro de 2020, denominada Hábitos Alimentares na Pandemia, 47% dos brasileiros começaram a tomar consciência sobre a necessidade de adotar novos hábitos alimentares. Esse novo cenário levou ao aumento do número de pessoas em busca de um estilo de vida mais saudável. E, ao identificar o crescimento na demanda para este mercado, empresas vêm investindo em ações inovadoras para manter-se cada vez mais próxima de seus clientes, oferecendo, além de produtos, soluções para auxiliá-los nesta jornada de mudanças de hábitos.

 

A crise sanitária impactou bastante a rotina das pessoas. Conciliar o trabalho com as tarefas domésticas tornou o dia a dia cada vez mais agitado. E, nesse sentido, as marcas enxergaram uma oportunidade para oferecer produtos ao consumidor visando preencher essa lacuna do interesse por uma alimentação saudável, mas ao mesmo tempo prática. À medida que os mercados começam a reabrir, após as restrições impostas pela pandemia, o ritmo de vida fica mais intenso – exigindo mais opções de alimentação prática. Por isso, os consumidores vão esperar por uma comida de conveniência, que economize tempo.

 

O Relatório de Estilo de Vida dos Brasileiros, da consultoria Mintel, já apontava em 2016 que 28% dos consumidores tendiam a cozinhar mais em casa do que comer fora, o que sinalizava a tendência. Com isso, espera-se que o aumento no volume do mercado varejista de produtos diversos e alimentos de conveniência, como refeições prontas, permaneça em alta nos próximos anos.

 

Informação e Segurança 

 

A pandemia de covid-19, além das questões relacionadas a higiene e saúde de forma geral, levantou uma série de questões também sobre a segurança daquilo que consumimos. Neste período, cresceram as buscas no Google por termos como “comida”, “imune” e “sistema” em todo o mundo. Já uma pesquisa realizada pela Produce Marketing Association (PMA) indica que 81% dos consumidores brasileiros estão preocupados com a segurança e limpeza de produtos frescos. De forma geral, nota-se que o consumidor tem aumentado a sua preocupação com aquilo que consome, buscando informações que indiquem a segurança para o consumo, além dos benefícios/malefícios que pode trazer para a saúde – questões às quais os fabricantes devem estar atentos.

 

Embalagens na Linha de Frente

 

Além de facilitar o transporte e manuseio, a embalagem plástica flexível representa uma barreira física que protege o alimento do ar, luz, umidade, sujidades e micro-organismos em geral. O papel da embalagem neste “novo normal” é tão destacado que, na Europa, a Organização de Embalagem e Meio Ambiente solicitou à Comissão Europeia, em março deste ano, que reconhecesse a embalagem como um componente essencial para manter o fluxo ininterrupto de grupos de produtos identificados como críticos, como bens relacionados à saúde e perecíveis, principalmente alimentos.  

Isso porque as embalagens proporcionam menos interação humana em todo o processo de produção, movimentação, exposição no ponto de venda até a mesa dos consumidores. As embalagens flexíveis não apenas preservam a qualidade dos alimentos e prolongam sua vida útil, mas também atuam como barreira física que impede seu contato com as mãos. Mantendo-os protegidos durante todo o processo, evitam o toque humano diretamente sobre os produtos frescos até serem adquiridos pelo consumidor. Com isso, consequentemente, o risco de contaminação de frutas, verduras e legumes durante a cadeia de suprimentos é efetivamente eliminado.

Outra mudança no comportamento do consumidor em tempos de isolamento social é a redução da frequência de idas aos supermercados e a realização de um maior volume de compra de uma só vez. Neste contexto, as embalagens plásticas flexíveis atrasam efetivamente os processos de amadurecimento e envelhecimento, inibem a decomposição microbiana e preservam a qualidade e o valor nutricional das frutas e legumes embalados, prolongando o tempo em que podem ser consumidos. 

A Polo Films está atenta a todas estas tendências do mercado e mudanças de hábito de consumo, levando aos fabricantes soluções em embalagens que permitam se adequar às exigências destes novos tempos, oferecendo a segurança tão almejada pelos consumidores que se desejam livres das ameaças invisíveis do cotidiano.